O híbrido entre a luz e o movimento pode enunciar a vida. Uma latência entre vida e arte, um estado da arte que precisa ser provocado, promovido, acionado!
O primeiro plano, o segundo plano, as sombras e a bermuda vermelha indicam não só a presença da criança, mas o potencial criador.
Essa é a força de potência que nos movimenta e nos possibilita a descoberta do ato de criar. Não só de criar imagens, mas de criar sonhos que possam nos ser mais densos e profundos e que possam nos fazer adentrar e entrelaçarmo-nos com tais imagens.
Quem olha vive e pode produzir novas leituras, novas imagens, novas diferenças; mas quem produz e olha o que produz, pode mergulhar em suas próprias diferenças, em suas transmutações...
A infância está na luz, nesses movimentos, na vida, está em nós! Precisamos acessá-las e quanto tão mais intenso vai sendo esse acesso, tão maravilhosa e solidária pode ir sendo a vida!
1 - Este trabalho é resultado da oficina de fotografia “Desenhando com a luz”, desenvolvida em 2010 durante o evento de comemoração do aniversário da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cidade do Rio Grande - CAIC/FURG. Agradeço o convite da Profa. Belissa Saadi Vieira para realização da atividade; agradeço às bolsistas que colaboraram durante a oficina; e principalmente aos estudantes que se envolveram na produção de novos olhares.
2 - Texto e imagens de Cláudio Azevedo (claudiohifi@yahoo.com.br)
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