quinta-feira, 20 de junho de 2019

Exposição ATRAVESSAMENTOS de Guilherme Sirtoli em Canelas, Portugal



Durante os dias 29 de maio até 18 de junho de 2019 ocorreu a exposição fotográfica individual de Guilherme Susin Sirtoli, artista visual e pesquisador do PhotoGraphein - Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação. A exposição ocorreu no espaço da Estação Viva, em Canelas, Esterreja, Portugal. A exposição dialogou com as produções artísticas e científicas desenvolvidas dentro do grupo, respectivamente com os temas: fotografia, arquivo e memória. 


Cartaz da exposição: Rui Chaves


Arquivo é um conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização ou indivíduo, que os mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas atividades. Os arquivos evocam trajetos, trajetos engavetados, adormecidos, esquecidos. Atravessamentos teve como objetivo promover um olhar apurado acerca de questões que envolvem trajetos trilhados por indivíduos diferentes em tempos e espaços de outrora. A exposição é composta por uma instalação fotográfica contendo uma reunião de imagens e documentos de imigrantes portugueses e brasileiros dialogando com fotografias autorais.








Fotografias: Guilherme Sirtoli

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Pesquisadores do PhotoGraphein participam de exposição coletiva em Portugal

Durante os dias 30 de maio até 09 de junho de 2019, os pesquisadores do PhotoGraphein Cláudia Brandão e Guilherme Sirtoli participaram da exposição final do curso de Mestrado de Criação Artística e Contemporânea, sediado no Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro. A exposição intitulada 'EspaçoTraçoTempo' aconteceu no Museu de Santa Joana, na cidade de Aveiro, ao centro de Portugal. Os pesquisadores do grupo estavam desenvolvendo estágio pós doutoral e mobilidade acadêmica durante o primeiro semestre do ano na dita instituição. 




A exposição coletiva contou com obras em diferentes medias, incluindo fotografias, instalações e vídeo-arte. Os artistas participantes foram: Andrews Patrick, Bárbara Costa, Catarina Pereira, Cláudia Brandão, Cristianne de Sá, Eric Costa, Guilherme Sirtoli, José Crúzio, Ludmilla Queirós, Marlene Barros, Mário Afonso, Mónica Garcia, Olivia Matni, Paulo Duarte, Sandra Saraiva e Veronika Kleve.


Fotos da exposição mostrando o interior do Museu de Santa Joana em Aveiro, Portugal. Fotografias: Guilherme Sirtoli


Cláudia Brandão apresentou a montagem fotográfica 'SI.NO.DO'. Tendo como corpus principal a cidade de Aveiro, SI.NO.DO explora uma poética em que o olhar transeunte sobre o espaço urbano e seus passantes prevalece. Nela, registros fotográficos de marcas identitárias anônimas são organizados como uma crônica visual narrativa, estabelecendo um percurso imaginário na cidade, reelaborada como um discurso visual poético acerca da experiência, da percepção sobre o vivido e suas reverberações autoformadoras. 


Guilherme Sirtoli apresentou a instalação 'Quando as imagens não tocam o real', que consiste em uma coleção de fotografias e retratos de imigrantes (portugueses e brasileiros) reorganizada de forma intimista em cúpulas de candeeiros, propondo a aproximação, a busca e o olhar atento. Além disso, é proposta também a criação de narrativas a partir do imaginário acerca das imagens presentes, evocando a questão do arquivo e dos trajetos e descolamentos, feitos por imigrantes ao longo da história.

Montagem fotográfica 'SI.NO.DO' de Cláudia Brandão apresentada na exposição. Fotografia: Guilherme Sirtoli



Instalação de Guilherme Sirtoli intitulada 'Quando as imagens não tocam o real'. Fotografia: Binaural Nodar.

Guilherme e Cláudia apresentaram juntos o vídeo 'Premissas do Tempo', propondo uma discussão acerca de questões relativas ao tempo, principalmente como um fator social. As imagens iniciais nos remetem à dinâmica massificante da contemporaneidade em confronto com a organicidade da natureza. Dessa forma o trabalho reflete questões acerca do compasso da rotina, sendo essa acelerada ou não, onde cada vez mais os nossos comportamentos interferem na vida natural, e na qualidade da nossa própria vida, como uma escolha humana subjetiva e social.


A exposição foi o resultado dos trabalhos que são desenvolvidos pelos alunos do Mestrado em Criação Artística Contemporânea da Universidade de Aveiro e foi organizada em parceria com os professores do programa.